


O Grupo Barreto do Carmo tem sede em Almeirim e atua em várias áreas destacando
Farmácia, Ortopedia e Consultórios Médicos.
História do Grupo
Por volta de 1860, a Farmácia estava instalada num edifício de 1º andar, na rua 5 de Outubro, sendo propriedade do farmacêutico Rodrigo de Carvalho, casado com D. Emília Maurício, ele de Alpiarça e ela de Almeirim.
Por morte do farmacêutico Rodrigo, cerca do ano 1900, a Farmácia passou a designar-se por “Farmácia Chainça”, devido ao posterior crescimento com a vinda de António Chainça, farmacêutico que assumiu a direção técnica, e nessa altura foi transferida para a Praça da República, onde ainda hoje se encontra.
Por volta de 1920 a farmácia passou a denominar-se “Farmácia Viúva Chainça”, pois o farmacêutico havia falecido também.

Fotografia 1 - Drª Maria do Rosário com colaboradores da farmácia nas antigas instalações da mesma
Desde 1920 até 1939 esta farmácia foi assistida por diversos farmacêuticos (José Ferreira de Almeida, Armando Campos Palermo, João António de Almeida e Jorge Mendonça), além do ajudante técnico, João Sidónio da Costa, que a tempo inteiro assegurou o serviço desta farmácia, desde o ano 1928 a 1946, sem horário de trabalho, dormindo no quarto da própria farmácia, em serviço permanente, sem descanso semanal nem férias.
Em 1938 a farmácia foi comprada pelo Dr. António Gonçalves Leitão, que ,por sua vez, viria a vendê-la a D. Maria do Rosário Barreto do Carmo, também farmacêutica, no ano de 1946.
O Dr. Leitão, formado com 19 valores em Lisboa e com igual classificação em enologia, pelo Instituto Mathieu de França, era um farmacêutico sabedor e distinto que viria a ser Professor da Faculdade de Farmácia de Lisboa.
Este novo proprietário deu um incremento enorme à farmácia, que apesar de ter instalações deficientes, depois de várias obras realizadas, foi dotada de bastante bom material de laboratório, como: alambiques (grande e pequeno), autoclave, estufas, polarímetro, microscópio, destiladores de vidro, retortas, balança de precisão e material diverso para análises clinicas e bromatológicas, sendo considerada uma das melhores farmácias da província. Devemos acrescentar que foi nesta farmácia que o Dr. Leitão, auxiliado pelo técnico João Sidónio da Costa, isolou de mosto de uva concentrado, celulose em estado puro, caso inédito em Portugal.

Fotografia 2 - Drª Maria do Rosário enquanto estudante de Ciências Farmacêuticas na Universidade de Lisboa
Outro facto que muito valorizou o Dr. Leitão, foi o ter confrontado a temperatura de ebulição da água com a pressão atmosférica, que nos disse que seria o indicador de estar por perto uma grande tempestade, que previu com notável exatidão, às 9.15h da manhã do dia 13 fevereiro, facto que se verificaria duas horas mais tarde, o memorável e devastador ciclone que assolou o país nesse ano.
Esta previsão foi conhecida e elogiada na Faculdade de Ciências de Lisboa, pois antecipou-se à própria informação dos Serviços de Meteorologia.
E o tempo passou… a certa altura, e para melhor gestão do espaço e para melhorar ainda mais a qualidade dos serviços, esta farmácia fechou para obras e esteve junto à papelaria As Cortes.
Em 2005 a Dra. Maria do Rosário faleceu, e em 2006 constituiu-se a presente sociedade que está sob administração do Dr. Pedro Correia de Oliveira e esposa (Dra. Maria da Conceição) e entretanto, em 2008, foi aberto outro estabelecimento, perto dos Bombeiros Voluntários: a Farmácia Correia de Oliveira.

Fotografia 3 - Drª Maria do Rosário com os colaboradores da Farmácia Barreto do Carmo nas antigas instalações
Linha Cronológica
























Farmácia Barreto do Carmo

Farmácia Barreto do Carmo

Farmácia Barreto do Carmo

Farmácia Barreto do Carmo

